
Essa semana a Polícia Federal encaminhou à Justiça Federal e ao
Ministério Público federal um relatório no qual aponta para indícios de
ilegalidade na aquisição da Rede Record pela Igreja Universal do Reino
de Deus, negociação que aconteceu a cerca de 20 anos. Entre outras
irregularidades, a PF investiga a prática de suposto crime de lavagem de
dinheiro na transação, envolvendo 14 pessoas. Apesar de não ter ninguém indiciado ainda, o inquérito de três
volumes cita nomes os nomes do bispo Edir Macedo Bezerra; de Silvia Jane
Hodgi Crivela, mulher do senador Marcelo Crivela; do ex-deputado
federal Odenir Laprovita Vieira; de Carlos Alberto Rodrigues, o bispo
Rodrigues; e do empresário Múcio Athaíde. De acordo com o jornal O Globo, um relatório de dez páginas assinado
pelo delegado federal Hélio Khristian, da Delegacia de Polícia
Fazendária, da PF do Rio, indica quatro crimes supostamente
identificados na negociação da TV, dos quais três estão prescritos:
falsidade ideológica, sonegação fiscal e crime contra o sistema
financeiro. O delegado explica que apenas o crime de lavagem de dinheiro
permanece, depois dos 20 anos da negociação: “Como se trata de crime
permanente, nas modalidades de ocultar e dissimular, mantém-se o agente
em estado de flagrância, porque enquanto o ludíbrio ou engodo
permanecerem operantes, a consumação se protairá no tempo”, explica
Khristian. Denise Provasi Vaz, advogada da IURD, emitiu uma nota sobre o caso,
na qual declarou que a legalidade da compra da Record já foi comprovada e
que a investigação não envolve a igreja. A advogada lembrou ainda que a
venda da emissora já foi apurada em outro inquérito da Polícia Federal,
que, segundo ela, foi arquivado. As investigações apontam a movimentação de US$ 18 milhões, pela
operadora da negociação, Alba Maria Silva Costa, sem o conhecimento das
autoridades financeiras do país, como o Banco Central. Essa movimentação
teria sido feita através nas empresas Investholding e Cableinvest,
mantidas pela igreja e sediadas em paraísos fiscais, como Ilhas Cayman e
Ilha de Jersey. O relatório indica ainda o uso de fiéis da igreja como “laranjas” na
negociação. Assunto que foi escândalo na mídia em 1996. O uso de pessoas
sem condições financeiras para a compra da emissora foi o estopim das
investigações. As investigações da PF mostram que seis dos compradores
da emissora não teriam lastro financeiro para tal, e que teriam
adquirido o capital através da Investholding e da Cableinvest, empresas
controladas pela igreja. Essa é a última fase da investigação, agora cabe ao Ministério
Público Federal decidir se será aberto processo formal para investigar o
caso.
Isso é para a nossa alegria!!!!
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