
“Se foi ela, foi surto psicótico”, disse nesta quarta-feira (6) o
reverendo Aldo Quintão, vigário da Catedral Anglicana de São Paulo. Ao
ser informado sobre a confissão de Elize, ocorrida na tarde desta quarta
no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Quintão
disse ainda: “Acredito num surto. Não dá para você matar uma pessoa e
depois esquartejar dentro de casa com um filho por perto”. Segundo o G1,
o vigário informou que o casal era reservado, e frequentava a igreja
junto com a filha.
De acordo com o reverendo, o casal começou a frequentar a igreja na
época em que se casaram no local, onde também foi realizado o batizado
se sua filha. Segundo Quintão, o reverendo Renê, que realizou o
casamento de Elize e Marcos e batizou a filha do casal, está atendendo a
família do executivo, que está muito abalada com sua morte.
De acordo com a Folha.com, na igreja, poucos fiéis sabiam que o homem
oriental que assistia à missa ao lado da mulher loira e da filha de
cerca de um ano era um executivo tão importante. Discreto, o casal
preferia frequentar a unidade da igreja na Vila Brasilândia, na
periferia da zona norte, e não a da Chácara Flora, na zona sul, onde
costumam ir os fiéis de maior poder aquisitivo.
Na Vila Brasilândia a igreja mantém uma creche. Os dois, segundo o
reverendo, costumavam doar brinquedos para as crianças e faziam questão
de embalar e entregar os presentes pessoalmente.
“Nós, seres humanos, temos nossas fraquezas e dificuldades, cada um
por uma razão. Tem as pessoas mais fracas emocionais, e as mais fortes.
Tem gente que vai para a guerra, fica louco e volta dando tiros nos
outros”, afirmou o reverendo que disse também: “É preciso analisar a
mente dela. Saber como foi a sua infância, que problemas teve na
adolescência e fase adulta. Ela nunca trouxe a família dela aqui na
igreja”.
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